sexta-feira, 15 de abril de 2011

“Quando eu for elevado da terra, atrairei todos a mim” Jo 12,32

Aproxima-se o momento maior da revelação do amor, Jesus elevado da terra.
Na Semana do Amor vamos meditar o sinal da crueldade e da injustiça que teima em manifestar vitória e se reveste de tantos atrativos para ceifar a vida dos que optam por Cristo e que são crucificados com ele nos mais variados ambientes de nossa sociedade.
O sinal de outrora se faz presente agora, tempo em que ainda se ouvem as vozes vorazes dos que gritam: “crucifica-o”. Frente ao poderio temporal da maldade, um sinal eloquente brilha fortemente com claridade natural, como dom de amor e entrega sem reservas, atraindo para si a todos quantos se deixam tocar “pelo silêncio da sua voz”.
Nele, “elevado da terra”, a marca, o sinal do amor que não morre. No altar da cruz, entre o céu e a terra, seu corpo firma a ponte que estreita a solene relação entre o divino e humano, o eterno e efêmero.
É o sinal da vida plantada no terreno da morte onde a grande manifestação do amor de Deus, que entrega sem reservas o seu Unigênito. Lá, no alto da cruz, todos podem contemplar o amor do Pai que é para todos. Lá, naquele altar, por mais que seja vislumbrado o sinal da morte, acentua-se o poder da vida como dom de si para que todos tenham vida.
Vamo-nos deter um pouco aos pés da cruz para contemplarmos a misericórdia daquele que “nos amou e por nós se entregou”. Nossa vocação-missão é tomar parte na vida de Cristo para podermos testemunhar a riqueza de sua graça, vida em plenitude para todos.

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